Prólogo

Tudo se inicia com um pequeno e leve toque em seu rosto delicado, o mundo parece girar ao seu favor. Amor... Palavra pequena que se reflete rapidamente por entre os muros e escombros de uma cidade apodrecida pela violência e o ódio mútuo, não é tão difícil perceber que por entre a carnificina de palavras, e expressões poderia um dia, haver o tão raro amor.

Deitada por entre o que sobrara de sua sanidade, pensando em como seria o amanhã, elevando seus braços, querendo profundamente poder tocar as estrelas. Ela desejava fugir de tudo aquilo, os fantasmas que a assombravam em seus sonhos, pequenas memórias a encurralavam.

Ah, o amor... Ela desejaria jamais tê-lo conhecido frente a frente.